31 de janeiro de 2011

"eu não respondo perguntas sobre a minha vida pessoal!"

essa aí, sou eu:

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pós gambiarra, pós um domingo de dilemas librianos da vida!

30 de janeiro de 2011

eis aqui, o que ficou sozinho!

esse é o meu limite.
esse é o meu preço.
esse é o meu máximo.

aceite, perdoe e entenda!
porém, é necessario que eu não te esconda:


25 de janeiro de 2011

Sampa City!


é. eu acho brega. isso de dar parabéns pra cidade. afinal, ela não escuta, não é mesmo?! mas tão brega quanto aquilo de post de fim de ano e eu o fiz, não?! então aqui vai minha pequena homenagem pra minha grande terra natal e eterna!

São Paulo é a cidade que eu escolheria, se eu pudesse e precisasse ter escolhido. mas afinal, ela me escolheu. nasci naquela avenida, como é mesmo o nome?! PAULiSTA! pois é. ali nasci e ali me acho, mais que em qualquer outro lugar, mais que em qualquer outra paisagem.

o meu amor pela cidade pode ser facilmente compreendido traduzindo essa foto, tirada da janela do meu quarto no começo de 2009:

se você prestar atenção, tem várias coisas numa mesma foto:
-céu limpo e claro, de dia bonito no canto superior direito
-sol de fim de tarde ao centro
-céu pronto pra tempestade de verão na margem esquerda
-paisagem de arvores (não sei se dá pra enxergar, é a parte escura central da foto!)
-paisagem de prédios

são movimentos diferentes numa mesma foto, num mesmo local, num mesmo horário. se eu fosse definir a metropolezinha em uma palavra seria essa: mistura!
o fato é esse: são paulo é TÃO* grande que tem espaço pra tudo!
pra tudo MESMO!
num mesmo cenário!

tem espaço pra lugares como a Casa das Rosas e a Praça do Por do Sol, ao mesmo tempo que tem espaço para lugares como o Carandiru e a Febem.
tem espaço pra chuvas e tempestades ao mesmo tempo que tem espaço pra dias de verão de sol até 9 da noite.
tem espaço pra gente que faz arte na rua ao mesmo tempo que tem espaço pra quem precisa de 2 horas pra chegar em seu escritório na Berrini.
tem espaço pra fazer Parada Gay na mesma avenida da Marcha pra Jesus e na mesma, ainda, que se é agredido gratuitamente sem qualquer motivo.
tem espaço pra amar, desamar, viver, trabalhar, morrer, rezar, dançar.. ok, tem espaço pra isso em qualquer cidade, eu sei.. mas não com TANTAS* opções pra cada uma dessas coisas da vida!

consigo enxergar, claramente, o quanto as pessoas que tem a cidade no coração são feitas, materialmente e espiritualmente, dessa grande mistura!
todos temos parentes vindos de todo canto, hábitos diferentes, objetivos, e o que é mais incrível, cabe TODO MUNDO aqui dentro. a cidade nunca fica pequena demais pra ninguém. a não ser pra quem é pequeno demais por si só.
entendo que algumas pessoas não gostem daqui, a minha mãe mesmo vive reclamando e querendo ir embora pra Limeira City, mas é uma clara questão de movimento. você precisa entender a cidade, precisa sentir que o caos está também dentro de você e que, talvez, seja realmente necessário que você pegue o metro na Sé as 18:30 pra entender que no mundo, cada um tem seu espaço AO MESMO TEMPO que há espaço pra cada um!

eu vivo isso.
essa cidade pulsa em mim.
eu adoro a praia, mas jamais trocaria a minha cidade.
talvez até soubesse ser feliz em outros lugares, mas não ssaberia não sentir falta de tudo, até das coisas chamadas "ruins" como o barulho, a massa, o medo, o transito.. eu sou terrivelmente apaixonada pela dificuldade que é viver num lugar como aqui.
e não entendo quem não me entende!
ao invés de Parabéns, vou dizer Obrigada hoje à minha cidade! por me fazer feliz em qualquer momento que eu esteja solta por ti. Rodar-te sem rumo, é um dos privilégios inigualáveis que só quem tem alma metropolitana e sensibilidade suficiente entende!

Obrigada!


(foto tirada de um dos meus lugares favoritos, uma das minhas vistas favoritas, da minha segunda casa favorita, das duas avenidas que marcam tantas das minhas lembranças favoritas. um dos pontos que eu ainda espero morar só* pra poder aproveitar-te, São Paulo, ao máximo que puder!)

Feliz Aniversário, minha cidadezinha!


20 de janeiro de 2011

beleza!

moça?
me desculpe!
é que eu te vi, e não pude deixar de vir te dizer!
és a mais bela, moça, de todas as moças que por aqui já passaram!
as flores que trazes, moça, são apenas detalhes! elas apenas florescem o que já aí está! flor no cabelo, flor no sapato, e essa flor na mão, moça, só fazem completar toda beleza que contigo trazes!
o sol batendo em ti, moça, só complementa. de tão linda que a paisagem fica quando passas, moça, o sol vira apenas um detalhe! algo que facilmente seria considerado segundo plano.
o sorriso que trazes, moça, só te faz ainda mais brilhante e dá em nós TODOS, moça, vontade de também sorrir!
eu sorri, moça, te olhando passar. mas achei injusto de minha parte que não viesse aqui, moça, compartilhar contigo todo o encanto desse momento. encanto esse causado somente pela sua presença, moça, pela sua passagem!
desculpe moça, nem me apresentei. ah, desculpe, nem precisa, claro.. você deve estar com pressa, né moça?! eu entendo!
mas moça, espere!
não vá antes que eu registre, moça, perdão.. mas não posso deixa-la ir! és das mais belas criaturas que meus olhos já captaram, que não por fotografias.. eu preciso, moça, faça favor, que você caminhe agora, sorrindo! entenda, é importante que você sorria.. mais alguns segundos do seu sorriso, moça, e eu posso continuar vivendo por anos! e sorrindo! enquanto eu puder lembrar, poderei também sorrir. e será suficiente, moça, eu juro! não me leve a mal não, moça.. sou só rapaz sensível, não pude deixar de me encantar!
pode ir, moça.. se vá! mas não se esqueça.. se vá sorrindo! ainda que eu não tenha alegrias nem companhias na vida, terei a memória desse seu sorriso, nesse lindo dia, durante esse passeio. e ela me será suficiente.




obrigado, moça.. obrigado!

7 de janeiro de 2011

esperança!

é todo amor do mundo, todo MESMO!
a capacidade infinita do meu coração me fez agora inventar que eu quero ter um filho!
que eu quero MUiTO* ter um filho!
e não agora, não de verdade, não da minha barriga... não que eu saiba explicar como!

a questão é que, trabalhando, cada vez que passa um carrinho com um bebê dentro é como se meu mundo parasse inteiro e eu me desconcentrasse de qualquer coisa que eu esteja fazendo!
TUDO PÁRA!
pára pra eu poder olhar o bebê, pára pra eu poder sorrir, pára pra eu observar o quanto de luz ele traz em torno de si, pára pra eu olhar os peitos da mãe e ficar tentando adivinhar se ela tem bastante leite pra ele ou não... PÁRA TUDO PRA EU ViVER O AMOR!

e quem estiver precisando de mim, que espere!

é complicado tentar explicar essa sensação, não é que eu queira AGORA* fazer um filho até pq, só se eu fosse muito burra eu o faria, coitadinho, afinal eu não teria o mínimo de condições de criar um filho agora.. mas a questão é que eu estou TRANSBORDANDO amor pra todo lado que eu olho e penso que, se eu tirando uma parte tão grande de mim pra dar pra outro ser, esse amor pudesse ser dividido, de alguma maneira positiva!
sinto que toda vez que eu tento distribuir esse amor bom que há dentro de mim, acabo machucando as pessoas ou afastando-as de mim... um bebê é o único que não te julga por dar amor! é o único que recebe-o, sem cobrar, sem esperar, sem desmerecer e, ao contrário, te agradece das formas mais simples e sublimes no mundo!

aí eu lembro que a minha priminha nova nasce daqui 15 dias...

...e me alegro, pois pra ela sim, poderei dar todo amor do mundo, e sem precisar limpar fraldinha!



boa noite!

5 de janeiro de 2011

Segundo Ato!

Gilmar: Alô?

Mariana: Oi.. Você tá me ouvindo? Desculpa te ligar tão cedo assim... É que eu não to aguentando de saudades e não conseguia mais esperar pra te ver... Desculpa, eu nem perguntei se você pode falar... Você pode falar agora? Se não puder, tudo bem...

Gilmar: Posso sim... Eu posso!

Mariana: Então.. É que eu precisava te dizer.. O quanto esse tempo longe de você tá me matando! O quanto eu to sentindo sua falta e falta de tudo que me lembra você! Nem sonhar mais com você eu consigo... O último dia que eu sonhei com você foi o dia que eu te mandei aquele sms, no natal, você recebeu meu sms???

Gilmar: Recebi...

Mariana: Então.. Aquele dia eu acordei do sonho e te mandei a mensagem! Eu não podia contar do sonho pela mensagem por isso eu só escrevi feliz natal.. Mas tinha meu sonho e minhas saudades intrinsecas naquela mensagem... Eu sonhei que estávamos na praia, mas não juntos... Aí você fugia pro mar pra me encontrar e eu ia atrás de você... Mas quando eu entrava no mar eu não te achava e começava a me afogar... Aí vinha um homem por trás de mim e me abraçava tentando me ajudar, quando eu olhei pra trás não era você!! Eu fiquei desesperada e vinham ondas pra me afogar mais ainda e você sumiu de mim... Consegue imaginar o desespero que eu acordei???

Gilmar: Consigo...

Mariana: Então.. Aí eu te mandei a mensagem e acho que as saudades diminuiram... Porque eu sabia que você me sentiria perto de você quando lesse... Mas hoje, hoje não aguentei... Ontem eu nem durmi de tantas saudades... Eu ando sentindo seu perfume em quase todos os homens que passam por perto de mim... As vezes eu estou anotando alguma coisa no trabalho e escuto uma voz rouquinha falando comigo... Eu levanto olhos bem devagarzinho, na esperança de que, quando chegar em cima, seja o seu rosto na minha frente! E que, mesmo que eu não possa te agarrar e te beijar inteiro ali mesmo, eu te veja e te toque e isso já baste! MAS NUNCA É VOCÊ! Eu subo meus olhos e me deparo com uma realidade triste de que você não está perto de mim e é outro qualquer ali, parado, na minha frente, e meu coração paralisa, gela, de perceber que é um qualquer e não você... ah, nunca é você...

Gilmar: Entenda, eu também estou sentindo saudades...

Mariana: Mas não é só saudade! É tudo! Tudo é a sua falta! Eu sinto sua barba no meu pescoço quando eu deito. Eu ouço você falando, baixinho, rouquinho, no meu ouvido.. E me arrepio só de imaginar! Eu sinto falta de você sentindo minha lingerie, me dizendo o quanto eu to gostosa, sinto falta das suas costas, de te apertar, nossa! De tudo! Do seu cabelo! Você acredita que eu sinto seu cabelo na minha mão enquanto eu durmo... Já te contei isso uma vez, né?!

Gilmar: Já sim!

Mariana: E o e-mail então?! Nossa, eu abro o e-mail 3, 4 vezes seguidas esperando que apareça um seu! Abro o msn, fico ali, parada, esperando que venha uma mensagem off sua.. As vezes até a sua janelinha eu abro.. De saudades ao menos de ler você! Mas nada... Você não me manda nem um sinal! E aí imagina só as besteiras que eu fico pensando.. Tentando convencer meu coração de que você também deve estar sentindo a minha falta apesar das circunstancias não demonstrarem...

Gilmar: Eu estou sim, acredita em mim! Só não ando tendo...

Mariana (cortando) : Pois é... Era isso que eu tinha pra dizer! Era isso e muito mais, na verdade.. Mas é melhor a gente desligar agora! Porque eu entendo que você não deva poder falar muito... E eu também não! Eu já tenho que entrar pra trabalhar! Só liguei pra dizer isso! E pra você já se preparar... Que quando eu te ver eu VOU* te enxer de beijos! Já fica avisado!

Gilmar: Ok, entendido!

Mariana: Um beijo pra você!

Gilmar: Tchau!

(Mariana encosta na parede, fecha os olhos e passa a mão pelos cabelos e na nuca! Sorri, lembrando da mão de Gilmar quando por ali passa! A outra mão deixa o celular cair no chão! Ela "acorda" de sua imaginação, abaixa pra pegar o celular e olha o relógio. Percebe que já passaram dois minutos do seu horário. Desliga o celular e entra pra trabalhar.)

4 de janeiro de 2011

trabalho...

todo trabalho repetitivo torna-se emburrecedor se você não se esforçar em renova-lo, de todas as maneiras que puder!



(primeiro post do ano, um mês de Outback!)