8 de maio de 2012

Amor*

"Ela me faz tão bem, ela me faz TÃO* bem..
Que eu também (TENTO) fazer isso por ela!"










..sem limites!

2 de abril de 2012

BAGUNÇA!

tudo
tão
torto!







9 de março de 2012

Alzheimer - Dia da Mulher

(Claro que pode parecer esquisito eu começar o texto do Dia Internacional da Mulher falando sobre uma doença.. E claro que é mais esquisito ainda que apareça aqui em cima que já é dia 9 e não mais dia da Mulher mas tudo isso será explicado!)

Outro dia parei pra pensar em uma coisa: eu nunca vi um homem com Alzheimer!
Hoje, quando pensei nesse post, procurei no Google e confirmei: Alzheimer é uma doença que atinge mais as pessoas do sexo feminino.

E pq Alzheimer? E pq no Dia da Mulher?

Simples na minha cabeça!
Todas as senhoras que eu já vi com essa triste doença apresentam as mesmas condições: são, em sua maioria, saudáveis, não apresentam nenhuma outra doença exceto as causadas pelas quedas e acidentes próprios do Alzheimer e, geralmente, passaram a vida toda sendo Super-Mulheres!

O meu post vai aparecer datado de 9 de março pois eu também faço parte desse time. Sim, sem modéstia alguma posso afirmar que sou também Super Mulher! O dia foi cheio desde cedinho e só agora que eu pude sentar em frente ao notebook e li tudo que escreveram sobre essa data! Essa era digital é bem interessante pra descobrir quantos milhares de pensamentos podem existir sobre um mesmo assunto.. Cansei de ler sobre o quão incríveis somos por conseguirmos fazer tudo com jeitinho feminino, suportarmos dor do parto e do salto, sermos Super-Mães, Super-Esposas, Super-Amantes, Super-Filhas, Super-Chefes, enfim..Temos que fazer tudo que a vida nos destina e elegantes, depiladas, unhas feitas e se choramingamos um pouquinho quando elas lascam, somos frescas!
Até sobre a briga do feminismo X anti-feminismo eu li, num post que faz pensar muito sobre essa discussão e sobre os prós e contras de cada um (vale até a pena ler: http://sapatomica.com/5860/8-de-marco-dia-das-mulheres/ )..

Enfim.. Li tudo que postaram depois do meu abençoado (e cansativo!) dia e resolvi postar sobre as vítimas do Alzheimer pq na minha cabeça é muito claro o motivo dessas super mulheres um dia simplesmente "pifarem" depois de anos sendo incivelmente impecáveis!

É ÓBViO* que as mulheres seriam mais vulneráveis a uma doença dessa da cabeça do que os homens!
Tudo dói mais no nosso corpo!
Tudo é mais complicado na nossa cabeça!
Tudo aperta mais no nosso coração!

Se os homens passam (NO MíNiMO*) a hora do futebol com cerveja sem pensar em nada, nós até quando estamos vendo novela (quem é de novela), lendo (quem é de ler) ou no computador (quem é das redes) somos seres pensantes, maquinamos situações e problemas que podem nunca chegar a existir só pra nos sentirmos prevenidas caso venham a acontecer..
Tentamos fazer dos nossos homens os seres mais felizes do universo dando tudo que eles jamais seriam capazes de absorver como felicidade..
Buscamos um mundo em que as pessoas se ouçam e se compreendam com calma e de um modo certeiro, sem ser agressivo! Prático sem ser falho! Enfim.. Buscamos o impossível o tempo todo e principalmente, acreditamos que somos capazes de realiza-lo! Independentemente de quantas vezes o mundo tente nos convencer que o impossível é somente impossível e que esse seu posto é imutável.. Nunca nos damos por satisfeitas.

Birrentas, frescas, sensíveis, choronas, frágeis, inocentes.. Sexo frágil, como eles* adoram dizer, sempre que desejamos!
Fortes, guerreiras, líderes, focadas, obstinadas, e até malvadas sempre que necessário.

Compreensível que sejamos vulneráveis a um "tilt" depois de anos!
Somos, TODAS, super Mulheres! Cada uma no seu papel.

Parabéns pra nós!
Que ser mulher nunca nos faça sentirmos menores!

6 de fevereiro de 2012

"Ei mãe, eu tenho uma guitarra elétrica!"

.


Olá mãe.

Já que as coisas entre nós não andam sendo ditas e sim apenas lidas e (in)compreendidas pela metade ou não, aqui vai um pouco do que eu tenho (ou teria) pra te dizer hoje.

Como é triste estar decepcionada com a senhora.

JAMAiS* pensei em toda minha vida que fosse sentir o que estou sentindo nesse momento pela sua pessoa, é quase um desprezo. De tão ruim, é quase nada.

Você mesmo vive dizendo por aí que as pessoas só conhecem seus maridos\esposas quando vão se divorciar... Que triste exemplo tivemos hoje a noite, de repente sinto que conheci a minha verdadeira mãe e que toda aquela pessoa que eu admirava não passou de uma ilusão... Sim, uma ilusão pode durar 21 anos, é claro... Poderia durar até a vida inteira! Mas que sorte não ser assim. Que sorte eu ter conhecido e visto a senhora pisar em cima dos valores que eu achava que tinha aprendido através dos seus ensinamentos. Que sorte a minha ter a chance de vê-la caindo na maior contradição de toda a sua vida e, num momento IRREVERSÍVEL, ferir o coração da sua própria filha. É como se a partir de hoje eu tivesse decidido, é o divórcio que eu quero! E enquanto ele não sai, o que eu quero é a maior distancia possível!
A partir de hoje não dividiremos mais a mesma cama. Vou dormir na minha cama mesmo que eu ache que você está se sentindo sozinha... Ou vou no sofá se estiver com preguiça de arrumar a minha cama!

Você sabia que eu costumava te admirar? Você sabia que eu costumava ter orgulho ao falar sobre a senhora?
Que triste vai ser a minha vida a partir dessa noite, não sei mais quem é a minha verdadeira mãe e nunca, JAMAIS, vou esquecer as coisas que me disse com o único e exclusivo propósito de me ofender.
Dizem que amor de mãe é incondicional, mas agora, pela primeira vez, eu sinto que amor de filha TAMBÉM É! A mágoa que eu sinto nesse momento no meu coração traduz o quão intenso e grande é o meu amor pela senhora. Como é triste descobrir que alguém que nós amamos e admiramos é capaz de nos machucar com tamanha intensidade. (E olha que a senhora é a SEGUNDA* pessoa a me fazer sentir essa dor nessa semana. Mas a ÚLTIMA que eu imaginaria que iria me fazer senti-la!)

Desulpe por ser seu maior projeto e falhar!

Porém a vida é quem dita os nossos caminhos e eu NUNCA* IMAGINEI que poderia te fazer sofrer... Já a senhora, deve ao menos ter imaginado o quanto poderia machucar (e machucou!) com as suas palavras... Perdão algum vai me fazer esquece-las, pode ter certeza.

É um texto cheio de mágoa.
Eu espero, de coração, que o tempo diminua o tamanho da decepção que você me causou hoje... Porém acho difícil que ele me faça ESQUECE-LA!

Pode ser que eu te perdoe um dia... Pode ser até que doa menos lembrar de tudo que você me disse... Mas hoje, nesse momento, só o que eu quero é ficar longe da senhora e parar de sentir a vergonha que eu sinto!

Boa noite.



(Essa música era moda entre os meus amigos quando eu tinha entre 13 e 14 anos... Nunca imaginei que ela viria a fazer sentido na minha vida com VINTE E UM anos! Soa tão adolescente esse tipo de clamor, mas ela traduz exatamente o que eu sinto nesse momento.)

11 de janeiro de 2012

Happy 2012!!!

Olá Novo Ano!


Não houve um post denominado "último do ano" pois os últimos tempos do ano foram realmente corridos e cheios de explosões de sentimentos e afazeres!
Então aqui vai um "primeiro post do ano"!
Com um apanhado de coisas e textos e palavras e tudo mais que eu ando grifando e querendo postar!

Tudo junto e misturado!

Assim como foram feitos os meus pedidos de Ano Novo enquanto eu pulava as 7 ondinhas tentando não perder a conta e não esquecer nenhum pedido e pedir sem perder ondinhas e lembrar que ele estava lá, daquele jeito, tão perto e tão longe.

Chegamos no ponto.

Tudo é ele
!
E tudo anda sendo ele por todos esses últimos e primeiros dias!
E todo o tempo!
Eu não sei se ele lê ou já leu tudo que eu escrevi pra ele durante todo esse tempo. O fato é que foram muitas coisas e que, agora, já é quase impossível ler ou escrever algo que não me lembre ou não queira significar algo a ver com ele! Ele me disse ontem que escrever é mais fácil que dizer. Mas não, escrever é sublime, é tirado da alma. Às vezes o simples "dizer" é tirado da boca e tão facilmente não vem do coração.
Já o escrever, pelo menos o meu, vem de dentro, de tudo que me toma cabeça, coração e espírito.
E nesse momento tudo é ele.
Dito sem medo pois tudo que é meu eu já o entreguei. E se era pra ser estrago, já está feito.
E me deixe assim enquanto eu posso.


"Faço TUDO* pra chamar sua atenção, de vez em quando eu meto os pés pelas mãos. Engulo a seco o ciúme quando alguma apaixonada quer tirar de mim sua atenção!" (Henrique Cerqueira - Pensando em Você)

"Sim, doutor, eu sofro demais, choro demais, sinto demais, sou intensa demais, diferente demais." (Mallu Magalhães - Gloss Outubro 2011)

"Eu seria mais feliz se eu não me achasse melhor do que a minha vizinha. Mas eu sou infinitamente melhor que ela. Eu e minhas crises de ansiedade somos seres solitários, arrogantes e multiplicados por megalomanias. São mil vezes cem anos de análise e nada. Eu continuo me achando melhor que o amor igual e idiota que se oferece por ai. Melhor do que os casais e seus dilemas de festas de finais de ano e seus sonhos de vestidos brancos e seus cachorros e sacadas de predinhos neoclássicos e planos médicos familiares. Chato, chato, chato." (Meninos de costas - Tati Bernardi)

"Há muito tempo, conta Aristófanes, havia deuses no céu e seres humanos na terra. Mas nós, seres humanos, não éramos como somos hoje. Tinhámos duas cabeças, quatro pernas e quatro braços: em outras palavras, éramos a fusão perfeita de duas pessoas, unidas de forma inteiriça num único ser. Havia três variações sexuais possíveis: fusões macho/fêmea, fusões macho/macho e fusões fêmea/fêmea, dependendo do que combinasse melhor com cada criatura. Como já tinhámos o parceiro perfeito costurado no próprio tecido do nosso ser, éramos todos felizes. Assim, todos nós, criaturas de duas cabeças e oito membros, perfeitamente satisfeitas, percorríamos a terra como os planetas viajam pelo céu: sonhadores, ordeiros, sem sobressaltos. Não sentíamos falta de nada; não tinhámos necessidades desatendidas, não queríamos ninguém. Não havia conflito nem caos. Éramos inteiros.
Mas, em nossa inteireza, ficamos excessivamente orgulhosos. E com esse orgulho, deixamos de adorar os deuses. O poderoso Zeus nos puniu pela negligência cortando ao meio todos os seres humanos de duas cabeças, oito membros e total satisfação, criando assim um mundo de criaturas sofredoras e cruelmente separadas, com uma cabeça, dois braços e duas pernas. Nesse momento de amputação em massa, Zeus impôs à humanidade a mais dolorosa condição humana: a sensação surda e constante de que não somos inteiros. Pelo resto da eternidade, os seres humanos nasceriam sentindo que faltava alguma coisa - a metade perdida, que quase amamos mais do que a nós mesmos - e que essa parte que faltava estava por aí, em algum lugar, girando pelo universo na forma de outra pessoa. Também nasceríamos acreditando que, se procurássemos sem parar, talvez um dia encontrássemos aquela metade sumida, aquela outra alma. Pela união com o outro, voltaríamos a completar a nossa forma original e nunca mais sentiríamos a solidão.
Essa é a fantasia singular da intimidade humana: um mais um, de certa forma, algum dia, será igual a um.
Mas Aristófanes avisou que a realização desse sonho de completude pelo amor é impossível. Como espécie, estamos despedaçados demais para algum dia nos consertarmos com uma simples união. As metades originais dos octópodes humanos cortados e separados se espalharam demais para que algum de nós consiga encontrar de novo a metade que falta. A união sexual pode fazer alguém se sentir temporariamente completo e saciado (Aristófanes conjecturou que Zeus deu aos seres humanos o dom do orgasmo por pena, especificamente para que pudéssemos nos sentir unidos de novo por algum tempo e não morrêssemos de depressão e desespero), mas, no fim das contas, ficaremos sozinhos. Assim, a solidão continua, o que nos leva a várias uniões com as pessoas erradas em busca da união perfeita. Às vezes, podemos até acreditar que achamos a outra metade, mas o mais provável é que tenhamos achado alguém em busca da sua metade, alguém igualmente desesperado para acreditar que encontrou em nós a completude." (Liz Gilbert - Comprometida)

"Então você não é real!" (Ele - Ontem no carro)

Tá bagunçado é?!
Tenta imaginar a minha vida então!
2012 acabou de começar eu já tive uma noite do maior amor do mundo e uma crise da maior TPM do mundo. Já quis a minha demissão do Outback e no dia seguinte não queria ir embora mesmo depois de dobrar e passar o dia inteiro por lá. Já comi hamburguer com batata recheada e batata frita com queijo e bacon antes de ir pra cama dormir e no dia seguinte não acordei pra primeira aula de ballet do ano!
Tudo está paradoxal!
Será que isso é o MEU 2012?

Sei de nada!
Só sei que tem Vai Vai em Fevereiro e que em Junho (ou em Agosto, se não der em Junho) quero estar lá visitando meu baby brother e fazendo todas as compras que eu tenho direito em território norte americano.
E só o que eu sei do meu ano é isso.
E que eu preciso pagar o IPVA!


...Eu acordei brava por causa de 333 Kinder Ovo's e ele brigou comigo por 333 ciúmes!!!