6 de fevereiro de 2018

Constelação de Orion

Dentre muitas outras coisas (ótimas!) que o verão do hemisfério Sul proporciona, uma delas é a alta visbilidade da Constelação de Orion, uma das mais famosas por ser composta por estrelas muito brilhantes e fáceis de serem reconhecidas.
Um bom exemplo é o famoso trio Alnitak, Alnilam e Minatka, que compõe um cinto cujo nome artístico é "Três Marias", que pode ser utilizado como referência na hora de localizar a constelação de Orion por formar um padrão facilmente reconhecível no céu.
Tríade, trinômio, trindade, trímero, triângulo, trio, trinca, três, triplo, tríplice, tripé e muitos outros conjuntos de 3 representam exemplos de perfeição no universo. Espiritualmente falando o número 3 também vem associado ao poder da unidade entre corpo, mente e espírito, uma trindade deveras estudada e discutida e que, assim como a constelação de Orion, nunca deixa de surpreender com seus mistérios.
Tive o prazer inenarrável de me deparar com elas três ontem, ao acordar! Esse fato fica mais valorizado ainda quando eu digo que as vi a olho nu e pela manhã! Posso me considerar uma garota de sorte, não sei quantas pessoas já tiveram um momento desses na vida, mas acredito fazer parte de um grupo pequeno e para ter esse momento registrado não somente na minha memória eu tirei uma FOTO. (Lembrando que essa foto se trata de um registro amador, com celular apenas, luz natural, nenhuma chance de ser a foto que esse momento merecia. Mas foi o que estava ao meu alcance!)

Eis meu humilde registro de um momento cuja infinidade não pode ser mensurada em palavras. Trata-se de algo que gira em torno de 1300 anos luz de nós, meros mortais. E eu tive a sorte, a chance, o prazer de registrar numa manhã de Fevereiro, no alto do Moreira Salles, num momento despretencioso, algo que está, na verdade, so far away from me.

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